30 de out. de 2009

Quem tem amigos, nunca está sozinho






A linguagem é uma forma de criar laços, estreitar amizades e ampliar conhecimentos. Nos liberta e promove a cultura.
Foi através de um convite para conhecer o blog pretextoselrblogspot.com que delicie-me nas crônicas escritas pelo jornalista Eduardo Lara Resende , sempre que possível deixava comentário e assim trocamos figurinhas.
Penso, que a linguagem aproxima o distante e fiquei muiiiiiiiiiiiiito feliz quando recebi um recado que ele ,aproveitaria o tema : A vida para ser bela.... para postar algo que faz um tempo que ele estava querendo escrever: gratidão.
Meus queridos alunos e amigos , vamos ler e refletir a importância da verdadeira gratidão sem bajulação. Boa leitura


A galinha de ovos de ouro
Há dias recebi e-mail com texto sobre o elogio, no qual se abordava o esfriamento das relações interpessoais – notadamente no ambiente familiar – em razão também da falta de estímulos. Por uma série de razões, a generosidade de um elogio sadio, a quem precisa e merece reconhecimento, tem sido substituída pela indiferença e até por agressões.

Fosse mina d’água, a bajulação nacional, por outro lado, já teria liquidado com a seca do Nordeste. Basta ligar a TV ou folhear revistas, particularmente as de variedades, para que se dê conta da fartura de elogios, sobretudo nos ambientes da política, das artes e da própria mídia. Em nome da popularidade eleitoreira e da audiência, eleva-se ao último reduto da virtude. Ou rebaixa-se, sem misericórdia, à execração em pessoa. Gente normal, com acertos e erros, parece estar em extinção. Ou vai ficando invisível, com o tempo.

Na internet o elogio é vasto. A proverbial fogueira das vaidades arde sem se consumir, como a sarça diante de Moisés. Elogia-se a bobagem, o sexo, a instabilidade, a traição. Não escapam ao incenso a redundância, a transversalidade, a igualdade e a diferença. Sombra, ignorância, fracasso, amor e loucura também são ou foram alvos de elogios, literariamente ou não.

Caçadores e produtores de elogios se profissionalizam. Gente de respeito, competente. Repórter político em Brasília, conheci exemplos em ambas as categorias. Na dos caçadores, havia um sujeito que, não recebendo elogio do interlocutor nos primeiros dez minutos da conversa – na verdade, minuciosa exposição de seus feitos últimos e penúltimos – cobrava com sorriso a apreciação positiva. Permanecendo o estado de estupefação do ouvinte, ele tentava acordá-lo com tapinha no braço. E se nada surtisse efeito, desengasgava o desatento advertindo-o de que ‘elogio é bom, mesmo quando é falso’.

Dolorosa cultura do passado levou gerações a quase medir a freqüência ao uso do elogio pela passagem do cometa Halley: um no começo da vida – quando o elogiado não se dá conta do estímulo que recebeu – e outro no fim. De preferência, post-mortem, que é para não entorpecer o caráter. Já as críticas sobravam – ácidas, pesadas. Elogios, só aos 'outros', mas longe dos olhos e dos ouvidos dos elogiados. Atrás tantas vezes de falso zelo pela integridade moral de quem quer que fosse, escondiam-se as faces deformadas da inveja e do preconceito. O orgulho exacerbado – que se alegava evitar no elogiado – prevalecia no ressentido, levando-o a contorcer-se para não reconhecer o mérito do próximo.

Um empresário mineiro confessava perguntar-se tantas vezes por valores que terá perdido a Ciência, ou por líderes que terão deixado de servir à Nação honradamente porque, jovens, alguém lhes negou, além de oportunidades, o estímulo de um elogio verdadeiro e merecido. O afago de um reconhecimento. Não custa nada, não dói, não deixa capenga e nem mais pobre quem sabe reconhecer, sem exageros, os acertos do outro no momento adequado.

Enquanto escrevo, lembro-me de professora que, submetida recentemente a uma cirurgia, emocionou-se pela mensagem de agradecimento por seu trabalho, feita por uma aluna quando da passagem do Dia dos Professores. Sempre se poderá dizer que isto é comum em alunos interessados em boas notas. Acontece, mas não será a regra. Pelo contrário, o que vai se tornando freqüente é a agressão, a ofensa a quem dedica seu tempo a ensinar e pretende – ou pretendia – tirar daí a sobrevivência. Isto, para não chegarmos ao extremo da violência, cometida pelo estudante que mata o professor.

Convenhamos: um pouco só de humildade cairia bem. Afinal, mirrados pela inveja, não raro ficamos de olho na galinha do vizinho, mas passamos a faca no pescoço da nossa – exatamente a que bota ovos de ouro.



Para o Eduardo , alunos e amigos deixo vocês na doce companhia de Cora Coralina.


NÃO SEI...
Não sei... se a vida é curta...

Não sei... Não sei...

se a vida é curta

ou longa demais para nós.
Mas sei que nada do que vivemos

tem sentido,

se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:

colo que acolhe,

braço que envolve,

palavra que conforta,

silêncio que respeita,

alegria que contagia,

lágrima que corre,

olhar que sacia,

amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo:

é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta,

nem longa demais,

mas que seja intensa,

verdadeira e pura...

enquanto durar.

16 de out. de 2009

A vida para ser bela, deve ser cercada de verdade, da bondade, de liberdade . ( Rubem Alves)

Mês de outubro é muito especial - como estou afastada por 20 dias para tratamento de saúde (crise de hérnia de disco) proibida de trabalhar, nadar e pedalar só resta-me meditar a música do Pe. Fábio de Melo : Tem Calma. Voltando ao assunto – fiquei sem receber o carinho dos meus alunos pela passagem do Dia do Professor , essa troca de carinho com cartões feitos por eles e a rosa roubada do jardim da mãe e uma forma de partilhar afeto. Tudo fica mais fácil de aprender quando existe afetividade.. Recebi da minha ex-aluna Adriana uma mensagem via internet parabenizando-me pelo Dia do Professor , agradeci e expliquei meu estado de saúde. Veja o que ela escreveu para mim. Tenho certeza que os professores fazem seu trabalho por amor, caso contrário já teriam procurando outro ofício. Amo vocês!!. Adriana (Drica) muito obrigada!. Fica aqui o pensamento de Kathleen Norris

“A vida é mais simples do que a gente pensa; basta aceitar o impossível, dispensar o indispensável e suportar o intolerável.”

Nossa...tadinha da minha mãezinha :s
que bom que a senhora esta melhorando,conte com minhas orações,estarei sempre ao seu lado,o meu ombro amigo é todo seu :)
E eu jamais vou esquecer da senhora,sempre vou lembrar de te mandar uma mensagem por mais simples que ela seja,pois a senhora é muito importante em minha vida!
A senhora me mostrou o verdadeiro caminho,me ensinou o significado da palavra AMIZADE!!
E hoje eu só tenho que lhe agradecer por todas essas mudanças e sabedoria que a senhora me ensinou !
Muito obrigada Dona Mariza por nunca desistir de mim,por lutar sempre,e por mostrar o dever de cada um de seus alunos aqui na terra!
Eu te amo muito e conte sempre com a sua eterna amiga!
Com todo meu carinho.Abraços Adriana Coral.



Ao Mestre Com Carinho!

Mestre
…é aquele que caminha com o tempo,
propondo paz,
fazendo comunhão, despertando sabedoria.
Mestre é aquele que estende a mão,
inicia o diálogo e encaminha para a a aventura da vida.

Não é o que ensina fórmulas, regras, raciocínios,
mas o que questiona e desperta para a realidade.

Não é aquele que dá de seu saber,
mas aquele que faz germinar o saber do discípulo .

Mestre é você, meu professor amigo que me compreende,
me estimula, me comunica e me enriquece com sua presença,
seu saber e sua ternura .

Eu serei sempre um discípulo na escola da vida .

Obrigada, professor! E a todos os Mestres que passam pela nossa vida

Dona Mariza, muito obrigada por tudo,minha eterna professora ♥ Adriana Coral

Tem Calma (Pe. Fábio de Melo)

Tem calma contigo Mesmo e olha aonde vais
Espera um minuto, pensa no que farás
No meio da tormenta é duro navegar
E uma escolha incerta pode caro custar

Nem todo mau momento te faz fracassar
E em caminhos de pedras haverás de passar
Pois nem tudo na vida é como a gente quer
Mesmo em sombras na terra o sol brilha no céu

Segue adiante, sem olhar atrás
Vive cada dia e nada mais
E o que vier tu vencerás
Só tu tens a chave: Abres ou
Tem calma na vida o jogo é de verdade
Pra ganhar a partida vai com força e coragem
São as regras do jogo é bom sempre lembrar
Diante dos desafios é preciso tentar

Tu és precioso acredite ou não
Mas o amor tem sua casa nos terrenos da dor
E assim com o ouro pelo fogo vais passar
E o que tens de melhor o fogo vai revelar

Ainda que chores, tu vencerás
Só aquele que perde sabe também ganhar
Segue adiante, sem olhor atrás
Vive cada dia e nada mais
E o que vier tu vencerás
TEM CALMA...
Só tu tens a chave: Abres ou fecharás...


14 de out. de 2009

Mudança horário - Uma festa para Eulália



Recebi comunicado que alteraram o horário da apresentação de teatro: Uma festa para Eulália. fique ligado!


Olha, é o último dia de trabalho de Eulália Dias Finn. A partir de amanhã ela estará aposentada. Eulália teme a falta de atividade e sofre como se fosse morrer. No prédio em que vive, cinco amigas estão organizando uma festa, mas durante os preparativos muita água vai rolar, e muita emoção e muito humor na vida dessas adoráveis mulheres.


Você vem, né? A Eulália vai adorar.

Dias 16 (sexta, 16h), 17 (sábado, 20h) e 18 (domingo, 20h).

Entrada franca. Os ingressos devem ser retirados no dia do espetáculo, uma hora antes.






Direção / Produção:
Studio Escola de Atores


Texto:
Jura Arruda


Elenco:
Eulália Dias Finn: Rita Schultz
Vanderléia Sempern: Maria Andrina Alves
Venara Spoletto: Lucinir Ferreira
Gomide Paterno: Therezinha Claudino
Cinira Hora: Elizete Hostin
Ricarda Reis: Gorete Machado
Filomena Halzeimer: Nelly Scain


Técnica
Operação de Luz: Caroline Liza
Operação de Som: Maureen Bartz
Fotografia: Luiz Carlos Hille
Contra-regra: Daniel Hostin
Arte Gráfica: o grupo
Cenário e figurinos: o grupo

12 de out. de 2009

Semeando Conhecimento... Descobrindo Valores

Fechar os olhos para assuntos incômodos que afetam toda a sociedade só dificulta as relações entre professores e alunos e trazem reflexos negativos à aprendizagem. O tema drogas precisava ser trabalhado por questões óbvias. Em reunião, resolvemos trabalhar de uma maneira “diferente”. A disciplina de Ciências coube a parte de pesquisa na Internet, debates e apresentação de trabalhos . Português foi feito em partes. Valorizar a vida e pessoas que fazem diferença na sociedade.
Iniciamos com o Vídeo da entrevista de José Roberto Ramos no programa :Jô Soares Onze e meia. Lemos o artigo O contador de histórias .














Debatemos o texto em sala de aula (cada aluno com uma cópia)e estudamos passos de fazer um entrevista e como produzir uma boa entrevista. Lancei a proposta: Quem vocês querem entrevistar? Poderá ser pessoalmente ou via e-mail . No período de” gestação”: Quem vamos entrevistar? Fomos assistir o Vídeo Drogas – Conexão XXI (registraram seus comentários)e voltamos para a entrevista- feitas as apresentações -, fomos para o seguinte passo: Transformar a entrevista em um texto narrativo. Pesquisaram em jornais como se faz um texto narrativo e produziram . Selecionei alguns. Veja:


A Criatividade é tudo!



Jorge Stark, desde criança gostava de fazer pequenos jornais de noticias e humor numa máquina de escrever Remington que veio com seu avô da Europa, em 1931 e que guarda até hoje. Depois, adolescente, começou a escrever poemas e contos crônicas. “Achei que o jornalismo era o meu caminho aos 19 anos fui fazer faculdade”.
Morador de Bexiga viveu mais á noite do que de dia, “de dia o Bexiga parece decadente, mas renasce pelo entardecer e se transforma no bairro boêmio que tem vida própria, regras próprias, pessoa características, quase personagem. Mas isto lá pelos 80 anos. Depois foi mesmo caindo e hoje sobrevive por alguns cantinhos, pelos teatros ainda aberto e pela escola de samba Vai-Vai a saracura em preto-e-branco que sacode o bairro todo o carnaval.” Conta ele. Também conta que ao sair da faculdade encontrou falta de incentivo; dificuldade em estagiar (Jornalismos não tinha estágio) pouco valor que o mercado dava aos novos profissionais. Trabalhou muito de graça, fazendo divulgação para amigos ou instituições. Só muito mais tarde passou a atuar em Comunicação Empresarial realizou-se . Jorge, comenta que ao entrevistar um italiano Domenico de Masi , filósofo ficou emocionado ao escutar: “ É bobagem o Brasil concorrer em tecnologia com outros países – uma vez que temos criatividade e muita arte para oferecer ao mundo.”
Gosta de desenvolver outros talentos como escrever. De texto de humor a poemas de dor.È o meu talento, confirma ele. No meu blog coloco a minha emoção – miltextosmil. Blogspot.com. salienta que ama : teatro, música, cinema, leitura, viagens e de assistir esporte. A poesia é minha alma. Para vocês estudantes com carinho:

Papel de rascunho
Tua vida é insensata
Viras ata ou poema
Tanto Faz
Quem sabe um dia
Alguém rabisque em ti
Um traço de PAZ.”

Foi a poesia que surgiu inesperadamente: Germinou em meu ser brotando as palavras como o frescor de uma manhã de primavera.O sonho entre tantos há o de “ Viver em uma cidade que tenha o mar para ficar olhando o infinito dele até fazer parte.”
O que ele pensa é :Escrever um monólogo humorístico, um tipo de Stand Up comedy( aqueles humoristas que falam seu texto em pé, no palco sem adereços).
Sua visão jornalística e de poeta diante do Aquecimento Global e Educação é uma visão única,pois sou só eu. O aquecimento global é uma responsabilidade com o futuro. Temos que assumir,fazemos isso quando nos envolvemos com a Ciência e procuramos tornar a vida melhor no presente. Por que não fazer com os olhos no futuro? Que será o presente dos nossos netos e bisnetos... A educação é tudo. Muito mais que igualdade, justiça social...Educação é o motor que permite aos seres tornarem-se semelhantes, compartilharem chances e crescimento . Não há nada mais coletivo que a educação ou não deveria haver. Penso que livro devia dar em árvores, ser gratuito – biblioteca tinha que ser cheia igual a estádio de futebol. Monteiro Lobato sabia disso, quando escreveu- “ Um país se faz com homens e livros. Vamos fazer um Brasil novo ? Conto com vocês. Finaliza Jorge.

Alunas: Amanda Freitas, Aline, Carina, Laysla
9 ª ano D



Nilson Gonçalves : O defensor do Povo



Nilson Gonçalves nasceu em Curitiba-Paraná e mudou-se para Santa Catarina em 1979, residindo inicialmente em São Francisco do Sul, onde iniciou a carreira como radialista, na Radio Carijós. Em 1982 ele começou a apresentar o programa na BOCA DO POVO e em poucos meses assumiu a direção da Rádio.
Quatro anos depois, criou o programa TRIBUNA DO POVO, inicialmente na RADIO CULTURA AM . Desde 1993 a Tribuna do Povo tem uma versão na TV, transmitindo atualmente de segunda à sexta-feira, às 13h na RIC Rede Record de Joinville
Nilson Gonçalves é uma pessoa muito generosa , ajuda as pessoas com dificuldades financeiras. Aparenta ser uma pessoa muito humilde não tem vergonha de falar as coisas na frente das câmeras e nem fala nada por trás. Como deputados age com vigor e autoridade de alguém que quer um Brasil melhor.

Alunas Luana e e Chayane
Serie: 9º ano D




Vai que é tua , Bial



O técnico carioca Alberto Bial comemora 38 anos de carreira em grande fase como de treinador de basquete de Joinville.Uma das surpresas do 19º Campeonato Nacional Masculino de Basquete. A equipe catarinense é líder invicta do grupo B, com cinco vitórias, junto com o Minas Tênis, do grupo A. Treinar o time adulto de Joinville é apenas uma das atividades que Bial abraçou na cidade, onde coordena um amplo projeto que inclui trabalhos nas categorias de base e programas sociais como “Basquete de Rua” e “Jovem Cidadão”, que leva o basquete às escolas. Adepto da filosofia oriental, o técnico, de 56 anos, atribui o ótimo desempenho de seu time à consciência que um adquiriu sobre cooperação e espírito de equipe, que constrói um clima de harmonia e alegria em prol do sucesso do grupo.
Como treinador que se preocupa com a formação integral do atleta, motivando o grupo a dar o seu melhor, trabalhando com alegria e motivação. Venho estudando filosofia oriental, psicologia e outros saberes que me ajudam a realizar essa tarefa. Nesse aspecto, me espelho muito no grande Hélio Rubens, que desenvolve há décadas esse tipo de trabalho em suas equipes. Temos que ver a pessoa como um todo e não só o jogador e criar um clima sempre harmonioso, para que a energia de cada um se coloque a serviço do grupo
Para ele “A profissão de técnico me fascina desde a infância. Embora sempre tenha jogado basquete, meu grande ídolo era o Zezé Moreira, técnico de futebol do Fluminense e treinar um time sempre foi um objetivo para mim, mesmo quando jogava. Tanto que conciliei as duas atividades por onze anos. Fui jogador entre 66 e 82 e atuei no Fluminense, Flamengo, Municipal e Mackenzie, todos no Rio. Em 1971 comecei a treinar as equipes de minibasquete e infantil do Fluminense até que, em 82, passei a me dedicar ao ofício de treinador. Dirigi equipes cariocas como Fluminense, Botafogo, Liga Angrense e Vasco. Fora do Rio trabalhei no Universo/Ajax, em Goiânia, projeto do qual também me orgulho bastante. Ainda tive uma experiência muito legal nos Emirados Árabes.
O seu momento atual ele descreve como:” Maravilhoso. Refletindo sobre os meus 38 anos como técnico posso concluir, graças a Deus, que melhorei muito, tanto profissional como pessoalmente. Acho que o ser humano tem que se aperfeiçoar sempre e é isso que procuro fazer na minha vida”. Salienta que está conseguindo, no Joinville, aplicar uma série de conhecimentos técnicos, táticos, psicológicos e humanos que adquirir ao longo de tantos anos, estudando no Brasil e fazendo intercâmbios no exterior.

Aluno : Jean Carlos da Silveira
9 ªano D



O Encantador de Palavras




O escritor Júlio Emílio Braz famoso com diversos livros e palestras. Nasceu em Manhumirim (MG) teve uma infância pobre,mas muito feliz,pois tinha muitos amigos e brinquedos inventados por ele -na a falta de dinheiro a imaginação funcionava ressalta, Júlio.
Ao passar dos anos, Júlio descobre seu talento, escrevendo roteiros de historinhas em quadrinhos para a editora Vecchi, do Rio de Janeiro.
Como todo brasileiro - enfrentou muitas dificuldades, mas com determinação, teimosia e muita leitura conseguiu superar suas dificuldades. Escreveu 157 livros de literatura infanto-juvenil. Sempre foi solidário, pois quando estudava organizou uma campanha para arrecadar livros para sua escola e foi uma extraordinária experiência..
Aos 21 anos Júlio começou a escrever profissionalmente, mas suas habilidades apareceram quando ele se destacava em suas redações entre seus colegas de classe.Em 1997 Júlio começou a ser coroado pelos seus trabalhos com diversos prêmios.
Para Júlio,” Os dias atuais as pessoas valorizam o que veem e têm, e não aquilo que são. É necessário refletir sobre essa superficialidade , pois existem sentimentos que não nascem com a gente , mas, antes, nos são ensinados, e um deles é o preconceito. Detesto qualquer preconceito- tenha ele a forma que tiver e venha de onde vier, e por qual motivo for – pois, como outras expressões de ignorância, representa a negação do bom senso, um desserviço à inteligência. Contra o preconceito é necessário termos conhecimento e leitura.”
Dono de uma simpatia e um sorriso aberto afirma “ A palavra nos aproxima e nos leva ao entendimento ou à busca pela compreensão.


Alunos: César, Eduardo e Ricardo.

Uma lição de vida



Edson Vilmar Viertel, tem 40 anos, nasceu em Joinville e vive aqui até hoje, completou a 8ª série na escola Oswaldo Aranha.
Não teve uma infância calma, teve muitos problemas por causas de suas “amizades”, acabou se envolvendo em drogas, e começou a trabalhar muito cedo, chegou um tempo que com 13 anos de idade já conseguiu sustentar a família e seu vicio..
A sua família hoje já esta bem melhor, assim como a de seus pais, porém seu pai ainda é alcoólatra.
Desde que me conheço por gente ele bebe.
Edson fala que nunca chegou a cometer crime para sustentar as drogas, mas sim roubava seu pai. Quando os pais descobriram já estava viciado, e mesmo assim nunca foi internado, foi buscar ajuda com 35 anos, com sua própria independência. Ele conta que já teve tios que morreram por causas das drogas.
O REJAAF para Edson é tudo, foi esse retiro que mudou a sua família, ele diz lá dentro é totalmente diferente do que aqui fora, um mês antes de ir para o REJAAF, Edson chegou a escrever uma carta de suicídio!
Um de seus maiores sonhos é mudar a juventude, segundo ele, não vai conseguir 100 por cento, mas está fazendo a sua parte.


Escola:CAIC professor mariano costa
Alunos:Jenifer Caroline Furtado
Karoline Xister Machado
Rafael Soares as Silveira
Serie:9ª ano D
Professora:Mariza Schiochet
Disciplina Português

A Fazedora de Livros



Thalita busca inspiração para escrever em encontros nas escolas, eventos e na internet. Em seus livros as histórias são inventadas, ou baseadas em fatos reais. Quando escreve é uma emoção, pura diversão.
Quis ser escritora aos 10 anos quando já brincava de escrever e com 24 anos resolveu viver somente de literatura e deu certo.
Denomina a Coleção Fala Sério a sua vida e de seus amigos contados de uma maneira descontraída, humorada e bem escrita.
Apaixonada pela vida conta que ama ler (Fernando Sabino, João Ubaldo, Luis Fernando Veríssimo e outros...
O que não curte muito é acordar cedo, pois fica acordada até noite adentro.
Thalita Rebouças é carioca da gema , fanática pelo Fluminense e com 38 anos de idade é a escritora queridnha dos adolescentes .
Alunos. Alessandra, Amanda Maurílio, João Jorge, ,
9 ªano D


Após o término do texto narrativo, foram para um texto opinativo – expliquei o que é, como se faz e tópicos de um texto de opinião. Produziram individualmente , selecionamos em sala os melhores. Analise.


Drogas, liberdade ou prisão?



Drogas , metade da população pensa que , todos estão bem informados, e essa não é a realidade. Mesmo com tanta informação, campanhas de conscientização, a cada dia vem crescendo mais o consumo de drogas, não só no nosso país, mas sim no mundo. Não precisamos ser gênios para perceber . Basta ligar a TV, abrir o jornal, ou até mesmo em uma conversa entre amigos.
Infelizmente apenas informação não basta. Se a pessoa não tem consciência, ou não querer enxergar os problemas , não há informação que sirva..
Do ponto de vista de alguns as drogas deveriam ser legalizada, que isto, vai diminuir a violência e acabar com o tráfico. Em parte isto é verdade, vai até diminuir as mortes em relação ao tráfico, porém em compensação vai aumentar o número de dependentes químicos e, isso resulta mais mortes. Nenhum tipo de droga deverá ser liberada., o nosso país não precisa de mais jovens viciados que rouba para conseguir manter o seu vicio, pois querendo ou não a legalização vai incentivar as pessoas a consumo deste produto.

Aluna Alessandra Pereira
Série 9 ano D
.

Nova abordagem às drogas
Embora muito discutidas, as drogas continuam causando problemas entre os jovens da nossa sociedade. Muitos crimes são causados por adolescente viciados e traficantes de entorpecentes. No país as penas são muito brandas em comparação às nações européias.
Métodos como a internação obrigatória em Clínicas de Reabilitação são mais eficazes que a prisão, já que, segundo alguns especialistas, “presídios são faculdades do crime”. A introdução de uma religião é uma arma forte contra o vício, visto que em Igrejas há cada vez mais relatos de ex-viciados.
Na sociedade existe um número considerável de pessoas que são a favor da legalização de alguns tipos de drogas. Isso mudaria a face do problema e não acabaria com ele. Uma indústria toda seria criada, o que facilitaria o acesso à algumas substâncias químicas que causam uma dependência terrível.
Enfim, drogas é um assunto que divide opiniões. A maneira com a qual as vítimas são tratadas não funciona, exigindo uma mudança no sistema penal do país.
Drogas: um grande problema e uma grande ameaça à vida, principalmente dos adolescentes.
Normalmente, quem as busca são adolescentes em crise, ou que vão pela onda dos amigos, que dizem que é “bacana”, e os “ influenciados vão na onda.”
A droga depois da primeira vez que se experimenta se vicia, e aos poucos vai acabando com o emocional e a saúde dos usuários. É uma praga e pode acabar com a vida do jovem, fazendo-o gastar até o que não tem, causando geralmente o fim que consequentemente é devido a acerto de contas, ou por tanto utilizar as drogas como “fuga” dos problemas do mundo.
A orientação para o perigo que a droga pode causar, conversar e dar conselhos a quem não está em uma fase boa da vida, impedindo-o de buscar a vida da perdição e lhe aconselhar que busque a Deus.
Se os usuários estiverem mesmo dispostos a sair dessa vida, eles vão atrás e tentam buscar uma solução para sair desse vicio, mas muitos não conseguem, e acabam seguindo um caminho sem volta.
Aluno: João Jorge Santiago Antunes
Série 9 ano D




NADA MAIS QUE UMA DROGA!

Uma vida sem felicidade, paz e harmonia se é que podemos chamar isso de vida! As drogas só trazem desamor, tristeza e infidelidade. Quem entra nas drogas e acha que vai ter controle sobre si, está enganado.
A droga é a maior desgraça e perdição da humanidade, na maioria das vezes um fim triste.. Com o tempo a droga vicia cada vez mais, chega ao um ponto que o usuário começa a roubar, estuprar, desrespeitar e muitas vezes matar para sustentar seu vicio.
Quem entra nas drogas não quer nada mais nada menos do que trazer tristeza para os outros, matar e se matar. A droga não é nada mais e nada menos que uma droga! Foi comprovado que não traz benefícios nenhum ao consumidor, só estraga.


Aluna Laysla Fernandes de Souza
9º ano D

Um mancha social

Em pesquisa as drogas podem fazer o usuário ficar tenso e se coçar até sangrar. Um artigo lido sobre uma droga, um atleta americano ouviu que, isto deixava a pessoa indestrutível e ele usou na primeira vez e se sentiu bem, e o tempo foi passando e o organismo dele se acabando por inteiro, ele se coçava muito e seu corpo ficou horroroso cheio de cicatrizes.
È uma desgraça para a nossa vida, pois a droga pode nos matar. Então, conseqüentemente isso é um deslize que acontece na vida de algumas pessoas.
Hoje em dia, existem muitos adolescentes que utilizam drogas escondidos para não aparecer socialmente, pois tem medo que seus pais acabem dando uma surra, mas às vezes os pais sabem que o filho usa droga e na proíbe e quando tomam uma atitude já pode ser tarde demais.
Algumas pessoas são favoráveis a liberação das drogas no país, pois sabem quanta tragédia e desgraças, que esse pensamento da liberação da droga pode trazer para a vida dele e de muitas pessoas. Seria uma chaga aberta para o Brasil.

Chegamos ao final e agradeço aos entrevistados que foram sem dúvida de grande valia para esse trabalho.Vocês mostraram que assumem múltiplos papéis na sociedade : ser humano, profissional e cidadão do mundo, são altamente disciplinados , engajados e envolvidos e gostam do que fazem. Além disso , também são éticos. Foram exemplos para meus alunos. Muiiiiito Obrigada!
Para o 9ª ano D – fica o pensamento de Ralph Waldo ( filósofo americano 1803-1882)” "Não basta ao homem ser inteligente . Mais do que tudo, é preciso ter CARÁTER." E para completar: “ O planeta não vai ser salvo por quem tira notas altas nas provas, mas por aqueles que se importam com ele” Howard Gardner (autor da Teoria das inteligências Múltiplas).
Amo vocês , meus queridos alunos, confio em vocês . A ética vai valer mais que o conhecimento no século 21.

9 de out. de 2009

Um convite para você

Oi, tudo bem? Olha só que legal: é de graça, é bom e o Ministério da Cultura, da Saúde e do Bem-estar recomendam... Bem, recomendariam, se soubessem.As meninas do Ipreville subirão ao palco mais uma vez nos dias 16, 17 e 18 de outubro. (sexta, sábado e domingo) com a peça "Uma Festa Para Eulália", uma comédia de Jura Arruda (oi!) em cartaz há dois anos. É, meu amigo! Vamos bater o recorde da cidade... Ou já batemos? Se alguém souber, me fala. Que peça ficou mais tempo em cartaz na cidade? Acho que "SOS - Uma mulher só" está no páreo.
A sua presença vai nos fazer muito felizes... Aliás, você também vai ficar feliz. Venha rir e se divertir com a indelével atuação das meninas do grupo Novo Tempo na história de Eulália,, que se depara com as situações mais inusitadas em seu último dia de trabalho, antes da aposentadoria.Um bom espetáculo!


Local: Teatro do SESC( rua Itaiópolis, 470 - América)
Data: 16 de outubro -16 horas
17 e 18 de outubro 20 horas
ENTRADA FRANCA

Que chic ... convite do nosso grande amigo Jura Arruda.
Vamos??? Eu vou espero você lá!

7 de out. de 2009

Aluno Digital - Aprendendo para Vida





Período bem favorável para meditarmos :Qual é o nosso papel em frente ao computador? Aproveitando as competências do letramento digital( pesquisar, comunicar-se e publicar na Internet)Você é convidado para ser o autor de sua História , promover mudanças e almejar um mundo bem melhor. Você pode.


O Mito do Aluno Digital

O uso dos computadores e da Internet nas escolas criou uma infinidade de mitos que, em sua maioria, não apenas não correspondem à realidade como também escondem fatos e intenções. Um desses mitos é o de que o aluno é naturalmente um grande conhecedor da tecnologia e que domina os computadores e a Internet, enquanto que os professores, por sua vez, nasceram sem o “gene digital” e, por isso, estão sempre em desvantagem e sentem-se naturalmente inseguros para usar os computadores e a Internet sem que antes tenham múltiplas capacitações e passem a dominar também essas tecnologias. Será mesmo que esse mito se sustenta diante dos fatos?
Em uma pesquisa desenvolvida com 300 alunos do Ensino Médio de uma escola pública, constatei, por exemplo, que 11% dos alunos não possuíam e-mail, 39% possuíam e-mail, mas não o utilizavam e apenas 50% deles tinham e utilizavam os seus e-mails. Vale lembrar que 100% dos alunos pesquisados dispunham de computadores e acesso à Internet, quer fosse em suas casas, quer fosse na escola.
Analisando as produções textuais desses alunos é fácil perceber que a grande maioria não sabe como utilizar um editor de textos eletrônico, como o Word ou outro qualquer. Eles sabem digitar, mas não sabem formatar o texto, não conseguem alinhá-lo corretamente, não usam o corretor ortográfico de forma eficaz, têm dificuldades para lidar com imagens inseridas no texto ou simplesmente não sabem como as inserir, não sabem usar tabelas, etc., etc. Ou seja, são usuários muito pouco proficientes dos editores de texto. E veja que eu não estou falando aqui da qualidade das produções, dos erros de gramática, ortografia, concordância, regência, fuga ao tema, etc., etc.
Poderíamos listar uma enormidade de itens que esses alunos não dominam, mas a lista seria tão extensa que é mais fácil listar aquilo que eles sabem realmente fazer. Tomando como base as competências de letramento digital (pesquisar, comunicar-se e publicar na Internet) podemos resumir o conhecimento médio dos alunos pesquisados como se segue:
Pesquisar
1. Eles usam o Google como ferramenta quase exclusiva para pesquisa; pesquisam usando uma única palavra de busca ou uma frase muito curta; na maioria das vezes aceitam a primeira indicação feita pelo buscador e retornam como produtos da pesquisa textos inteiros ou trechos muito grandes que copiam e colam diretamente, sem analisá-los, resumi-los ou compreendê-los;
2. Conhecem poucos sites e blogs que contêm material didático ou instrucional (geralmente procuram por trabalhos prontos) e a maioria do material que consultam de forma não orientada diz respeito a jogos, humor, violência, sexo e pornografia;
3. Gostam de pesquisar vídeos no YouTube e em outros sites destinados a armazenar esse tipo de mídia, e buscam mais freqüentemente vídeos de conteúdo humorístico;
Comunicar-se
1. Os alunos usam praticamente apenas dois meios de comunicação na Internet: o Orkut e o MSN; o e-mail é muito pouco usado e menos ainda as listas de discussão e fóruns;
2. A comunicação se dá quase sempre entre os colegas da turma ou da escola e gira em torno dos interesses próprios da idade e do grupo;
3. A comunicação representa a maior parte do tempo de uso dos computadores e da Internet;
4. A linguagem utilizada nas comunicações é a linguagem coloquial, basicamente oral e simplificada por um sistema de códigos e abreviações que se difundiu pela Internet nas salas de bate-papo e posteriormente no MSN e no Orkut;
Publicar
1. Um número muito pequeno de alunos possui blogs ou sites pessoais;
2. Os blogs são temáticos (sobre jogos, poesia, esportes ou algum outro tema do interesse do aluno) e alguns têm ainda o formato de “diários pessoais” que deu origem aos blogs quando eles surgiram;
4. Imagens são publicadas preferencialmente no Orkut, são pessoais ou da turma e referem-se ao cotidiano dos alunos;
5. Vídeos procuram retratar o cotidiano e situações que consideram interessantes, embora sejam muitas vezes vídeos toscos, de mau gosto e ofensivos. Dentre os temas dos vídeos destacam-se: violência local (brigas), traquinagens (que eles chamam de “zueira”), situações constrangedoras envolvendo colegas (e professores) no ambiente cotidiano e registros de festas e eventos locais.
Como podemos ver, um número considerável dos alunos são basicamente analfabetos tecnológicos funcionais, isto é, eles conhecem as tecnologias que lhes permitem pesquisar, comunicar-se e publicar, mas não o fazem com proficiência porque não possuem as competências e habilidades necessárias para tal. Além disso, as ferramentas que eles conhecem são extremamente simples e eles as conhecem de forma superficial.
Do outro lado do universo digital temos os professores. Estes possuem as competências e habilidades que lhes permitem pesquisar, comunicar-se e publicar com proficiência, mas não o fazem porque na maioria das vezes não têm conhecimento das ferramentas e meios disponíveis para fazê-lo por meio da tecnologia digital dos computadores e da Internet. Além disso, o conhecimento superficial das ferramentas torna os professores inseguros, ainda que esse conhecimento superficial seja maior do que o dos alunos.
Embora não disponha de dados estatísticos atuais sobre o grau de inclusão digital dos professores, tenho observado que nos últimos cinco anos o número de professores que utilizam computadores e a Internet para si próprios e como ferramenta auxiliar de ensino tem aumentado consideravelmente. Em uma sala com quarenta professores em que há cinco anos tínhamos apenas dois ou três deles que possuíam endereço de e-mail, hoje verificamos que somente dois ou três ainda não possuem um endereço eletrônico.
Tudo isso sinaliza ainda mais intensamente para a necessidade de uma mudança de paradigma por parte do professor que lhe permita ver no aluno uma possibilidade de parceria na aprendizagem sobre o uso da tecnologia e que, paralelamente, lhe permita uma maior atuação sobre a aprendizagem dos alunos usando as oportunidades e ferramentas que lhe aproximam do cotidiano desses alunos.
Alunos podem aprender a fazer pesquisas com maior proficiência se professores puderem lhes ensinar como fazê-las. Mas professores não poderão fazer isso sem que antes, eles mesmos aprendam a usar as ferramentas tecnológicas disponíveis e que já são utilizadas pelos alunos.
Alunos podem aprender muito sobre comunicação, sobre o uso correto da língua e sobre as diversas outras possibilidades de se comunicarem que vão além da simples troca de mensagens instantâneas e recadinhos do Orkut com seus colegas mais próximos, mas para isso é preciso que professores também saibam se comunicar usando o Orkut e o MSN, que sejam acessíveis pelos alunos e que utilizem esses meios de comunicação com os alunos.
Alunos podem se tornar autores e não apenas usuários de textos, imagens e vídeos. Podem, por exemplo, produzir documentários sobre o “making off” de uma peça teatral na escola, podem criar rádios na Internet, podem criar blogs temáticos sobre assuntos relevantes, podem publicar seus trabalhos originais na rede, enfim, podem contribuir para o crescimento da base de dados da Internet de forma útil e produtiva. Mas para isso é preciso que professores publiquem também, que tenham seus blogs, que participem como autores e inspirem seus alunos; é preciso que professores ajudem seus alunos a dar qualidade ao que eles produzem, que lhes ensinem técnicas, regras e estratégias, enfim, é preciso que os professores estejam inseridos no ambiente de produção de conteúdo para que possam ensinar a produzir conteúdo de qualidade.
Os alunos não participam de capacitações, oficinas e cursos específicos para pesquisar, comunicar-se e publicar na Internet, mas aprendem rapidamente como fazê-los, ainda que o façam sem a qualidade que desejamos. Os professores também podem!
Os alunos não sabem pesquisar, comunicar-se e publicar com proficiência. Os professores já sabem. Os alunos não vão adquirir essas habilidades e competências por si mesmos, mas poderão adquiri-las com a ajuda dos seus professores. Alunos podem ajudar professores a “lidar com a tecnologia dos computadores e da Internet”, mas precisam de professores que lhes ajudem aprender outras coisas que não se resumam a apenas usar a tecnologia, ou seja, alunos precisam de professores que lhes ajudem a desenvolver suas habilidades e competências para a vida, para o mundo, para si próprios e para que possam usar de forma proficiente as ferramentas de que já dispõem e sabem como operar.


*José Carlos Antonio* é formado em física, professor atuante nas redes pública e particular de ensino há 25 anos, autor de material didático, foi editor de ciências e informática educacional do Jornal eletrônico ZOOM por dez anos, é colaborador do EducaRede desde 2003 e, atualmente, além de lecionar regularmente no Ensino Médio também participa de programas de formação de professores para uso pedagógico das TICs e presta assessorias diversas para institutos e fundações. Você o encontra na Internet em http://www.profjc.net/

4 de out. de 2009

Momento de reflexão



Meus queridos, só confirmando aquilo que eu falo em sala com vocês . Leia e pense . Confio e conto com vocês.

Vencendo o egoísmo
Os benfeitores espirituais nos ensinam que o egoísmo é a chaga que deve desaparecer da face da Terra. Por causa do egoísmo nosso progresso moral anda a passos lentos. O homem egoísta pensa em si e somente em si. Tudo que vê, observa, acredita que deva lhe servir. Negação da caridade, o egoísmo gera insegurança para os homens, porque como o egoísmo e o orgulho andam de mãos dadas, a vida será sempre uma corrida em que vencerá o mais esperto. Uma luta de interesses, em que nada, nem ninguém merece respeito. Observa-se, repetidas vezes, nos coletivos apinhados, a corrida por um banco para sentar. Não se respeitam idosos com dificuldade de equilíbrio, que são simplesmente empurrados. Não se respeitam deficientes, na sua marcha difícil, nem mulheres com crianças ao colo. O que importa é que o egoísta esteja confortavelmente acomodado. Dessa pequena amostra cotidiana passamos ao panorama do mundo, onde nações ricas contrastam com as misérrimas, com o povo a morrer de fome. Isso nos recorda de uma grande fome que se abateu sobre um país europeu, em determinada época. Os pobres, e sobretudo as crianças sofriam muito. Um homem abastado chamou vinte crianças e lhes disse que todos os dias ele compareceria à praça com uma cesta com um pão para cada uma delas. Um pão por dia é o que receberiam, até que a fome se extinguisse no país. As crianças, esfomeadas, partiram para cima da cesta e brigaram, cada uma querendo o pão maior. Terminada a batalha, cada qual saiu a correr com o seu trunfo: o pão para matar a fome. Foram-se todos, à exceção de uma garotinha. À distância, ficou a olhar o homem. Chegou devagar, pegou o último e menor pão que sobrara na cesta, agradeceu, sorriu e foi embora. No dia seguinte, as crianças voltaram. Aos empurrões e tapas disputaram os pães maiores. Para a pequenina restou um pãozinho fininho, nem metade do tamanho dos outros. Quando, ao chegar em casa, sua mãe abriu o pequeno pão, encontrou seis moedas de prata. A garota correu para devolvê-las ao bom homem que lhe disse: São suas. Não é engano. Mandei colocar as moedas no menor pão para recompensar você. E concluiu a lição: Lembre-se de que as pessoas que preferem o menor pedaço a disputarem, de forma egoísta e agressiva, a maior parte, vão encontrar bênçãos bem maiores do que dinheiro em seu caminho. * * * Existem muitas almas solitárias simplesmente porque não se resolvem a arrebentar as amarras do egoísmo para serem úteis a alguém. O egoísmo pode ser considerado como uma velha e inútil roupa que se conserva no lar do orgulho. O melhor antídoto para o mal do egoísmo é o conhecimento da vida espiritual.
O pãozinho, de O livro das virtudes, v. II, de William J. Bennett, ed. Nova Fronteira

3 de out. de 2009

Oba!!!! mais teatro

Olá, tudo bem?Neste fim de semana, dois espetáculos movimentam a agenda do novo teatro do SESC, um musical e um espetáculo de teatro de bonecos, ambos com censura livre e entrada franca. Veja programação e sinopses abaixo.
O Setor de Cultura do SESC Joinville informa...

No mês de outubro a programação do Teatro do SESC Joinville continua com diversas atrações imperdíveis sempre de terça a domingo e neste final de semana com dois espetáculos imperdíveis..


DATA: 03/10/2009 (sábado)
ESPETÁCULO: ARTESÃO DOS SONHOS
(Trupe Casa de Orates – Itajaí/SC)
LOCAL: Teatro SESC Joinville
HORÁRIO: 20h
CLASSIFICAÇÃO: LIVRE
ENTRADA FRANCA (Distribuição de Ingressos 1 hora antes no local)

No Show os personagens são guiados através de suas música por um dono de Circo, que apresenta cada peça musical de modos circense. Baseado no “circo dos horrores” do Sec. XIX e mesclado com a poesia do grupo, criando um show visual, recheado de filosofia e músicas inovadoras.


DATA: 04/10/2009 (domingo)
ESPETÁCULO: FIO DE PÃO – A Lenda da Cobra Norato
(Inbust Teatro de Bonecos – Belém/PA)
LOCAL: Teatro SESC Joinville
HORÁRIO: 16h
CLASSIFICAÇÃO: LIVRE
ENTRADA FRANCA (Distribuição de Ingressos 1 hora antes no local)

O espetáculo resgata do imaginário popular a história de uma cabocla que, atraída por um cobrão embruxado , dá à luz duas cobras: Norato e Caninana. Os irmãos têm sinas diferentes: Caninana de ser má, enquanto Norato de ter que encontrar alguém que possa desencantá-lo para virar gente. No espetáculo, Norato e Caninana são Bonecos de Luva (de pano), que contracenam com Fantoches, Manés-côcos e Brinquedos de mirití, típicos da região norte, numa analogia com o teatro de bonecos popular.
A lenda, transformada em cordel, é contada por uma família nordestina que migrou para o norte (assim como o cordel), composta pelo violeiro Cego Jurandir, a mulher e o filho, atores-manipuladores. A encenação se desenvolve num paralelo de situações, misturando a lenda com o cotidiano cômico desta família, proporcionando uma identificação direta com o público infantil. Mas desde que ninguém se esqueça que já foi garoto, criado solto e danado , é um espetáculo para qualquer idade.



CONFIRA TODA A PROGRAMAÇÃO DO TEATRO DO SESC JOINVILLE NO SITE
TEATRO SESC JOINVILLE