31 de dez. de 2016

Feliz 2017

             


O ano de 2016  foi marcado por conquistas, sonhos, apoio e com muita vontade de poder fazer mais.Tantos amigos, estudantes, colegas, escritores, ciclistas  que deram uma pouco de seu tempo para auxiliar o Projeto de leitura: Ler é viajar sem sair do Lugar e no Espaço de Leitura Julio Emilio Braz.   Os estudantes estão sempre amando o gosto pela leitura e com vontade de buscar na biblioteca  livros para fazer contação para as  outras crianças.  Dificuldades? Sim,  sempre que temos  sonhos, metas - haverá entraves, mas temos a  vontade  e apoio para seguir.


Ele esta aos poucos dando o ar de sua graça  . Nós estamos sendo movidos pela esperança de um ano bem melhor em todos os sentidos.  Minha  meta em 2017 é refletir a mensagem abaixo : 
Amanhã fico triste,
Amanhã.
Hoje não.
Hoje fico alegre.
E todos os dias, por mais amargos que sejam, eu digo:
Amanhã fico triste, hoje não.
Para hoje e todos os outros dias!
Encontrado na parede de um dormitório de crianças
do campo extermínio nazista de Auschwitz 

.

Para comecar o ano  com forca. Vamos meditar a mensagem do poeta Jorge Stark


Ler ou não ler, eis a questão
(crônica para a professora Mariza corrigir)
Eu cresci ouvindo a frase: "O homem que lê vale mais". Não à toa. Praticamente nasci numa livraria. A gloriosa Livraria Stark, rua Sete de Abril, 264, Centro, São Paulo. Que foi para o beleléu nos anos de chumbo, ao final da década de 1960. Mas eu já amava os livros.
Cem anos antes, em 1870, Castro Alves poetou em "Espumas flutuantes":
Oh! Bendito o que semeia
Livros à mão cheia
E manda o povo pensar!
O livro, caindo n'alma
É germe – que faz a palma,
É chuva – que faz o mar!
Ler era  e continua sendo minha paixão, emoção dividida com o hábito de escrever. Eu leio de tudo e desse universo de letras e seus produtos -- palavras, orações, períodos, artigos, crônicas, manifestos, notícias, poemas, livros, bulas de remédios e tanto mais -- estendi minha paixão à música, ao teatro, ao cinema.  
Dos livros, a paixão era correspondida. Monteiro Lobato foi a referência da minha infância. Se não li a obra infantil completa, alguns volumes reli por vezes. Viagem ao céu. A chave do tamanho. O Saci. Duas frases de Lobato ilustram a importância da leitura na minha vida: "Um país se faz de homens e de livros"  e "Quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê".
Não por menos, as citações estão entre as leituras que mais me divertem. Grandes frases de grandes autores sobre qualquer coisa -- inclusive sobre leitura. Era 1985 quando me presenteei com o Dicionário de Citações de Paulo Rónai, amigo de meu avô que, como ele trouxe da Hungria o amor pelos livros junto às malas imigrantes.
Grandes autores nos brindaram com grandes frases sobre ler. "Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem", pontificou Mario Quintana, um papa da poesia. O argentino Jorge Luis Borges sentenciou: "Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria". E o peruano Mário Vargas Llosa completa: "Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por ideias".
Dar um livro a uma criança é investir no futuro. Muito além dos bens materiais ou das A escritora Ruth Rocha, autora de milhões de livros infantis -- se não me falha o exagero -- cohece muito bem esse riscado. Para ela, "Leitura, antes de mais nada é estímulo, é exemplo".
Ainda que os tempos modernos façam do mundo digital um concorrente ao antigo, histórico, antológico e tradicional livro analógico, de papel e de tintas, ler é um verbo que jamais nos abandonará na multiplicação do conhecimento humano.
Por isso, aproveito Shakespeare: "Ler ou não ler, eis a questão". Ainda que, para o querido Mario Quintana, "Se é proibido escrever nos monumentos, também deveria haver uma lei que proibisse escrever sobre Shakespeare e Camões".

Jorge Stark

30 de dez. de 2016

Projeto Ler é viajar sem sair do lugar

             Nao Discuto   

Nao discuto 
com o destino
o que pintar 
eu assino 

             Paulo Leminski


Entre tantas sessões de fisioterapia , uma dose enorme de paciência . Estava sentadinha lendo um bom livro e  vestida com  com a camiseta  do projeto de leitura, uma moca simpática, sorridente, comunicativa começou a conversar  sobre o que seria o meu projeto de leitura? Expliquei  com começou o projeto e qual e a finalidade . Escutou tudo pacientemente .  Perguntou se ela poderia fazer uma reportagem sobre o projeto , aceitei . 
Jornalista  Debora Sabino
Fonte Jornal Notícias do Dia

  Compartilho mais um pouco do projeto de leitura.
  

25 de dez. de 2016

Força, Chape 2

Veja que alegria a jornalista Viviane Bevilacqua, compartilhou no jornal DC (Diário Catarinense) algumas cartinhas feitas pelos nossos alunos. Todo trabalho foi realizado com o pensamento de amor e carinho com os familiares que perderam seus entes queridos

http://dc.clicrbs.com.br/sc/colunistas/viviane-bevilacqua/noticia/2016/12/criancas-mandam-cartinhas-para-familias-dos-jogadores-da-chape-8595293.html

"Necessitamos mais de bondade do que de máquinas, mais de bondade do que de inteligência"
(Charles Chaplin)

13 de dez. de 2016

Força, Chapecó!

A vida nos prega surpresas que podem marcar para sempre. Foi assim com a queda do avião   com a delegação da  Chapecoense, convidados e  imprensa.  O grito de dor ecoou pelo mundo, jovens e cheios de vida  foram   surpreendidos pela tragédia da queda do avião. . Medellin parou para dar todo apoio necessários para as vítimas.   Os colombianos foram de uma  irmandade enorme com  nossos jogadores, jornalistas e  convidados. Brasil e  Colombia unidas pela dor e pela solidariedade..
      UM time que começou pequeno e aos poucos foi construíndo o seu espaço.  conhecida em Chapecó por Súcia( abreviatura de Associação Chapecoense de Futebol) . A cidade respirava o ar puro e as  veias escorria o amor pelo  time da cidade. Amor taõ grande que o título era secundário, a Chape entrou em campo os chapecoenses estavam vibrando . POr causa de uma conquista internacional , que virou dor para todos, os chapecoenses seguem avante , pois sabem que têm  várias estrelas brilhando e torcendo pelo time. A vida é um eterno recomeçar.
        Para conseguir trabalhar em sala de aula com toda essa explosão de emoção e sofrimento- precisei deixar o coração falar mais alto.  Os alunos estavam tristes, chorosos . O que fazer??? Sugeri que  o sonho não pode morrer. Podemos continuar a vida ! Resolvi fazer o processo de canalizar a dor. Pedi para  colocar no papel o que estavam sentindo, porém  vamos levar uma mensagem de carinho  para aqueles que perderam seus entes queridos.  foram fazer textos, poemas, ilustrações, colagens para enviar para o time de futebol da  Chapecoense.  Veja os trabalhos de alguns alunos e o processo de construção do s textos.

                             Jornais locais para pesquisa e busca de fotos dos jogadores



                       Procurar letra por letra até chegar   ao processo de completar a mensagem...

           Tudo muito livre para buscar revistas, jornais, pesquisas e ... muita emoção


                          ForçaChape!!!