30 de out. de 2009

Quem tem amigos, nunca está sozinho






A linguagem é uma forma de criar laços, estreitar amizades e ampliar conhecimentos. Nos liberta e promove a cultura.
Foi através de um convite para conhecer o blog pretextoselrblogspot.com que delicie-me nas crônicas escritas pelo jornalista Eduardo Lara Resende , sempre que possível deixava comentário e assim trocamos figurinhas.
Penso, que a linguagem aproxima o distante e fiquei muiiiiiiiiiiiiito feliz quando recebi um recado que ele ,aproveitaria o tema : A vida para ser bela.... para postar algo que faz um tempo que ele estava querendo escrever: gratidão.
Meus queridos alunos e amigos , vamos ler e refletir a importância da verdadeira gratidão sem bajulação. Boa leitura


A galinha de ovos de ouro
Há dias recebi e-mail com texto sobre o elogio, no qual se abordava o esfriamento das relações interpessoais – notadamente no ambiente familiar – em razão também da falta de estímulos. Por uma série de razões, a generosidade de um elogio sadio, a quem precisa e merece reconhecimento, tem sido substituída pela indiferença e até por agressões.

Fosse mina d’água, a bajulação nacional, por outro lado, já teria liquidado com a seca do Nordeste. Basta ligar a TV ou folhear revistas, particularmente as de variedades, para que se dê conta da fartura de elogios, sobretudo nos ambientes da política, das artes e da própria mídia. Em nome da popularidade eleitoreira e da audiência, eleva-se ao último reduto da virtude. Ou rebaixa-se, sem misericórdia, à execração em pessoa. Gente normal, com acertos e erros, parece estar em extinção. Ou vai ficando invisível, com o tempo.

Na internet o elogio é vasto. A proverbial fogueira das vaidades arde sem se consumir, como a sarça diante de Moisés. Elogia-se a bobagem, o sexo, a instabilidade, a traição. Não escapam ao incenso a redundância, a transversalidade, a igualdade e a diferença. Sombra, ignorância, fracasso, amor e loucura também são ou foram alvos de elogios, literariamente ou não.

Caçadores e produtores de elogios se profissionalizam. Gente de respeito, competente. Repórter político em Brasília, conheci exemplos em ambas as categorias. Na dos caçadores, havia um sujeito que, não recebendo elogio do interlocutor nos primeiros dez minutos da conversa – na verdade, minuciosa exposição de seus feitos últimos e penúltimos – cobrava com sorriso a apreciação positiva. Permanecendo o estado de estupefação do ouvinte, ele tentava acordá-lo com tapinha no braço. E se nada surtisse efeito, desengasgava o desatento advertindo-o de que ‘elogio é bom, mesmo quando é falso’.

Dolorosa cultura do passado levou gerações a quase medir a freqüência ao uso do elogio pela passagem do cometa Halley: um no começo da vida – quando o elogiado não se dá conta do estímulo que recebeu – e outro no fim. De preferência, post-mortem, que é para não entorpecer o caráter. Já as críticas sobravam – ácidas, pesadas. Elogios, só aos 'outros', mas longe dos olhos e dos ouvidos dos elogiados. Atrás tantas vezes de falso zelo pela integridade moral de quem quer que fosse, escondiam-se as faces deformadas da inveja e do preconceito. O orgulho exacerbado – que se alegava evitar no elogiado – prevalecia no ressentido, levando-o a contorcer-se para não reconhecer o mérito do próximo.

Um empresário mineiro confessava perguntar-se tantas vezes por valores que terá perdido a Ciência, ou por líderes que terão deixado de servir à Nação honradamente porque, jovens, alguém lhes negou, além de oportunidades, o estímulo de um elogio verdadeiro e merecido. O afago de um reconhecimento. Não custa nada, não dói, não deixa capenga e nem mais pobre quem sabe reconhecer, sem exageros, os acertos do outro no momento adequado.

Enquanto escrevo, lembro-me de professora que, submetida recentemente a uma cirurgia, emocionou-se pela mensagem de agradecimento por seu trabalho, feita por uma aluna quando da passagem do Dia dos Professores. Sempre se poderá dizer que isto é comum em alunos interessados em boas notas. Acontece, mas não será a regra. Pelo contrário, o que vai se tornando freqüente é a agressão, a ofensa a quem dedica seu tempo a ensinar e pretende – ou pretendia – tirar daí a sobrevivência. Isto, para não chegarmos ao extremo da violência, cometida pelo estudante que mata o professor.

Convenhamos: um pouco só de humildade cairia bem. Afinal, mirrados pela inveja, não raro ficamos de olho na galinha do vizinho, mas passamos a faca no pescoço da nossa – exatamente a que bota ovos de ouro.



Para o Eduardo , alunos e amigos deixo vocês na doce companhia de Cora Coralina.


NÃO SEI...
Não sei... se a vida é curta...

Não sei... Não sei...

se a vida é curta

ou longa demais para nós.
Mas sei que nada do que vivemos

tem sentido,

se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:

colo que acolhe,

braço que envolve,

palavra que conforta,

silêncio que respeita,

alegria que contagia,

lágrima que corre,

olhar que sacia,

amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo:

é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta,

nem longa demais,

mas que seja intensa,

verdadeira e pura...

enquanto durar.

13 comentários:

Anônimo disse...

Dona Mariza,adoro entrar em seu blog,pois sempre encontro algo interessante.
Hoje posso afirmar que quem tem amigos,nunca está sozinho,pois mesmo estando longe da senhora,sempre posso contar com seus conselhos,seus elogios e seu carinho que me faz tão bem !
Eu te amo muito minha amiga ♥
Um grande abraço da sua amiga Adriana Coral Tillmann.

Eduardo Lara Resende disse...

Obrigado pelo carinho. A homenageada é V., que me retribui com generosidade. Reafirmo a homenagem. :)
Abraço grande.

Jorge Silva disse...

Marisa,

Belas palavras aqui!

Fruto de ações vindas do teu coração amoroso!

Mais sonhadores-fazedores feito você e nossa sociedade se transformará num belíssimo colar de pérolas humanas!

Linda a imagem das crianças!

Abraço fraterno!

Jorge Silva.

Anônimo disse...

Adorei professora ,bem interessante a mensagem , as pessoas nao devem ter inveja das outras,e sim aceitar todos como são ,sem julgalas pelo que é .Um elogio de alguen é sempre bom , ainda mais sendo de uma pessoa que você nunca conversou , é melhor ainda.
Aluna: Elisa Eduarda Amorim.
Série: 2º7 matutino , jorge lacerda ! beijos

Anônimo disse...

Os amigos q são amigos da gente estará por perto porque eles sempre vão acompanhar a sua vida enquanto vc acompanham a deles ai a vida vai andando em lentemente de vagar.....Esse comentário q eu estou comentando é muito verdadeiro para mim e para meus amigos também, gostei muito dos seu blog Professora Marisa...Um grande abraço do seu aluno xato.....E.E.B.Dr Jorge Lacerda...Aluno:Anderson Machado Vila Nova 2ano2

Anônimo disse...

*Nossos amigos É o"TUDO" em nossa vida, pois quando mais precisamos eles estão ali para nos ajudar ,nos dar forças e fazer com que nos sentimos melhores...
nos momentos tristes,nos fazem felizes... xD
..infelizmente sempre tem aqueles que consideramos amigo mais na hora que você mais precisa é o primeiro que sai correndo.... ;/
mais a nossa vida é cheio de Altos e Baixos....
e suponho que é isso que é o diferencial de todos nós;*
..мυıтα geитe eитяα e šαı eм тυα νıđα αø łøиgø đøš αиøš. мαš šó øš νeяđαđeıяøš αмıgøš đeıχαм ıмρяeššõeš eм šeυ ¢øяαçãø..

Beijos
e Abraços... xD
*Aluna:Simone Candido
*2º2
*E.E.B.Dr.Jorge Lacerda.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Nussa esse é o melhor tema "Quem tem amigos nunca esta sozinho."

Amigos são indispensavel, manter amizades é algo mágico,ter amigos é a melhor cumplicidade! uma grande amizade mesmo com o passar do tempo é sempre uma grande amizade.
ter amigos é uma das melhores coisa do mundo.

E.E.B Dr Jorge Lacerda
Franciele Fortunato Weise 2º3

Anônimo disse...

O livro vidas secas foi muito bem aplicado pela professora Mariza através de releituras e uma breve encenação divertida apresentado pelos alunos. Doramos.
Ass: Ellen Luana 2º3
GUstavo Moreira 2º3
Gabriela Alvez 2º3
José Carlos 2º3
Gerson Alex 2º3
E.E.B. DrJorge Lacerda.

Anônimo disse...

Io professora Mariza,nos adoramos o seu trabalho pois apesar de tudo,ainda tem tempo para fazer com os alunos uma bagunça organizada em sala de aula,pois com essa bagunça aprendemos muito sobre as apresentaçoes na sala ,que acabou dando iniciativa aos alunos a ler.E com o teatro ficou mais facil de entender a historia de Vidas Secas.
Alunas:Jéssica e Geisa
Escola de Educaçao Basica Dr Jorge Lacerda.
Serie:2ºEM 03

Anônimo disse...

Io professora Mariza,nos adoramos o seu trabalho pois apesar de tudo,ainda tem tempo para fazer com os alunos uma bagunça organizada em sala de aula,pois com essa bagunça aprendemos muito sobre as apresentaçoes na sala ,que acabou dando iniciativa aos alunos a ler.E com o teatro ficou mais facil de entender a historia de Vidas Secas.
Alunas:Jéssica e Geisa
Escola de Educaçao Basica Dr Jorge Lacerda.
Serie:2ºEM 03

Jossyh disse...

gostei muito das fotos mais concerteza as nossas estão bem melhor.
mas a criatividade da professora de fazre esse trabalho foi melhor ainda.
as apresentaçaoes foram bastante interessantes.
parabéns alunos do segundo três

essa professora é uma das professoras que eu nunca vou esquecer jamais
me ensinou o português que eu jamais vou esquecer
algumas coisas eu vou esquecer
mas o basico eu vo sabe

Jossinara vanessa da Silva Segundo 3

Anônimo disse...

"Quem tem amigos nunca está sozinho", essa é uma das frases mais verdadeiras que ja li, pois ja passei por fases da minha vida que não tinha amigos apenas colegas e pessoas próximas, e mesmo assim ficava deprimido, sempre triste, nunca estava feliz, porque sempre faltava aquelas pessoas incríveis ao seu lado que voce pode se orgulhar de chamar de amigos e se sentir bem e alegre junto a estas.


Por isso que eu digo conserve muito bem seus verdadeiros amigos antes que seja tarde demais, porque eles são raros, e encontrar amigos verdadeiros, não é facil.


Marcos Ricken
2º ano 3
E.E.B. Dr. Jorge Lacerda