3 de jul. de 2025

Voltei !! Junho 2025

 "Há  quem não acredite , mas é verdade  : A gente pode acessar a prática do Caminho e perceber que é  possível. Mantenha a memória  em alerta , lembre-se da Verdade . Aprecie a Vida .

A cada instante , tente apreciá- la assim como ela é . Trabalhar é gostoso . Até o sofrimento , os problemas , as dores que aparecem são seres iluminados e benfazejos, que vem nos  mostrar o caminho.. Vivencie esse caminho. "  

                                            Zen para distraídos , Monja Coen e Nilo Cruz 


Fechei  mais um ciclo de vida , mês do meu aniversário , portanto resolvi retornar . Fui descobrindo com leituras e silêncio que a sabedoria tem a  ver a Vida  vivida plenamente . Buscando soluções  em cada situação diária e atribuir valores para o que almejamos . A maturidade vem trazendo a busca do melhor: Paz.

 Todos os anos recebo um  presente em formas de palavras de meu amigo, irmão de coração e poeta Jorge  Stark, sempre é um momento de emoção , sensação de paz e muita gratidão pela  vida e amigos .

Siga e  delicie com as poesias  Jorge Stark  ( Miltextos e muitas palavras)


 



De morangos e pêssegos, para Mariza

Em “Menino de engenho”, o paraibano José Lins do Rego decretou que “um sonho de menino é maior que de gente grande, porque fica mais próximo da realidade”. Nascido em 3 de Junho, Rego trazia na alma os desenhos de uma região ora castigada pela seca, ora pelas cheias. E transformava essas imagens em palavras de uma simplicidade átona como o sertão.

Certamente, minha amiga de tantos anos Mariza Schiochet deve ter lido esse “Menino” e distribuído sonhos a outros meninos nos redutos mais ao sul do Brasil, onde as almas não são menores do que as sertanejas, as nordestinas.

Vivemos um país gigante, cortado por linhas imaginárias como o Equador, o Trópico de Capricórnio, as ideologias políticas. É preciso muita educação -- e nisso Mariza é craque --, para plantar sonhos e colher realidades.

Plantar e colher. Não bastasse a Educação (agora, com “E” maiúsculo), são necessárias sementes de amor para colher da vida os frutos que vingarão os novos tempos. Frutos, futuros. 

Então Mariza, essa geminiana nata, ganha netos delicados como morangos e pêssegos, saborosos movimentos que levarão à frente os bons ensinamentos que devem brilhar o futuro. 

Qual o sentido maior de tudo isso? É simples (e átono como o sertão). Evoluir é diferente de crescer. E Mariza traz ao mundo a esperança de evolução quando distribui livros e literaturas por espaços físicos e imateriais, em caixas de sonhos abertos àqueles que ousam sonhar.

É como se uma bicicleta imaginária circulasse pelas nuvens, precipitando palavras e pensares. É tal qual a força de um ideal transformando-se em realidades. Como quis o poeta Allen Ginsberg: “Nossas cabeças são redondas para que o pensamento possa mudar de direção”.

Não por acaso, Grimberg também nasceu num 3 de junho. Como Lins do Rego, Tal qual Mariza. Que dia abençoado. 



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